segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Chat: Como utilizá-lo de forma segura?


A cada dia que passa temos novas formas de comunicação, interação, fazermos novas amizades e estabelecermos relacionamentos. Alguns pela correria do cotidiano ou simplesmente por sentirem-se só recorrem as salas de bate-papo.  Essas salas são divididas por temas, idade e preferência, sendo que não nos garante a integridade. A pessoa que está do outro lado pode ser o que quiser e falar o que quiser também, mas cabe a quem as utiliza, o bom senso e certos cuidados. Ainda que a rede seja o reflexo da sociedade e formada por pessoas que a compõem, não devemos substituir os laços humanos pelos laços virtuais. É imprescindível não disponibilizarmos informações que geram ameaça à nossa vida. Não são poucos os casos de pessoas que conversam por alguns dias se encontrarem e sofrerem algum tipo de violação. Em diversas partes do Brasil, tem crescido o número de crimes sexuais, roubos e até mesmo morte. Diante disso, é imprescindível tomarmos alguns cuidados como; não fornecermos nome completo, endereço, lugares que frequentamos ou telefone a quem conhecemos a tão pouco tempo, mas que pode gerar um estrago enorme em nossas vidas.





domingo, 19 de fevereiro de 2017

TIC: Estamos realmente seguros no mundo virtual?


Na semana passada, assisti um filme sobre a vida de Edward Snowden. Aquele cara que foi julgado por muitos devido vazamento de informações confidenciais, mas que envolviam pessoas que nem possuíam o conhecimento dessas investigações. Isso me fez refletir sobre o quanto estamos vulneráveis no mundo virtual. Achamos que somos os detentores de nossas senhas, nossos perfis, do que postamos, mas será que só a gente mesmo tem acesso? Existe algo superior e as leis de espionagem protegem estes órgãos em detrimento dos investigados. Aceitamos políticas de privacidade sem realmente lermos na maioria das vezes, temos receio de conhecermos pessoas pela Internet e não cogitamos que se trata de alguém que vive em sociedade e que o meio de relacionamento não define o caráter, mas também não podemos nos fecharmos no virtual negligenciando os laços humanos. São diversas as indagações, mas não podemos ser radicais ao ponto de nos privarmos das vantagens da rede e que também reflete as nossas relações em grupo. Como tudo o que fazemos em nossa vida, é imprescindível o equilíbrio e o bom senso nas diversas formas de comunicação e informação.



sábado, 4 de fevereiro de 2017

Software livre: liberdade de produção


          Nesta era da informação e aperfeiçoamento dos sistemas que utilizamos, nem sempre sabemos como estes programas de computador que tanto nos ajudam na produção de um texto, edição de vídeo, planilha de custos, etc., são criados e a quem realmente servem. Quando ouvia falar sobre software livre, vinha logo em minha mente, "é algo gratuito". Como estava enganada! Software livre é muito mais do que isso. É uma questão cultural, política e filosófica. Surgiu na década de 80 pela necessidade de Richard Stallman em consertar sua impressora. Ao pedir o código-fonte a um amigo para verificar e resolver a pendência, obteve recusa, pois tratava-se de um software proprietário.


                                                       

          
           A sua principal característica é a liberação do código-fonte. Dessa forma, é possível estudar, modificar, aperfeiçoar e socializar o software livre numa construção coletiva e constante. O que está em jogo, não é apenas a comercialização do programa e detenção da licença, mas melhoria de algo que está a serviço de todos e que todos podem contribuir. Em alguns casos, estes programas podem ser vendidos, pois os programadores também precisam se manter, mas a essência permanece a mesma. Aqui no Brasil, principalmente nos órgãos públicos, percebemos uma luta travada entre software livre e software proprietário. A visão de alguns dos nossos governantes está atrelada ao baixo custo de investimento, para os usuários que passam por um processo de formação superficial, é um programa de difícil manuseio. Esta resistência dificulta a aprendizagem e a mediação do conhecimento. Mais uma vez, urge o processo de conscientização quanto ao uso do software livre não apenas pelo que nos oferece, mas pelo que significa.