sábado, 4 de fevereiro de 2017

Software livre: liberdade de produção


          Nesta era da informação e aperfeiçoamento dos sistemas que utilizamos, nem sempre sabemos como estes programas de computador que tanto nos ajudam na produção de um texto, edição de vídeo, planilha de custos, etc., são criados e a quem realmente servem. Quando ouvia falar sobre software livre, vinha logo em minha mente, "é algo gratuito". Como estava enganada! Software livre é muito mais do que isso. É uma questão cultural, política e filosófica. Surgiu na década de 80 pela necessidade de Richard Stallman em consertar sua impressora. Ao pedir o código-fonte a um amigo para verificar e resolver a pendência, obteve recusa, pois tratava-se de um software proprietário.


                                                       

          
           A sua principal característica é a liberação do código-fonte. Dessa forma, é possível estudar, modificar, aperfeiçoar e socializar o software livre numa construção coletiva e constante. O que está em jogo, não é apenas a comercialização do programa e detenção da licença, mas melhoria de algo que está a serviço de todos e que todos podem contribuir. Em alguns casos, estes programas podem ser vendidos, pois os programadores também precisam se manter, mas a essência permanece a mesma. Aqui no Brasil, principalmente nos órgãos públicos, percebemos uma luta travada entre software livre e software proprietário. A visão de alguns dos nossos governantes está atrelada ao baixo custo de investimento, para os usuários que passam por um processo de formação superficial, é um programa de difícil manuseio. Esta resistência dificulta a aprendizagem e a mediação do conhecimento. Mais uma vez, urge o processo de conscientização quanto ao uso do software livre não apenas pelo que nos oferece, mas pelo que significa.







2 comentários:

  1. Achei muito interessante você trazer como começou Adriana, eu realmente não sabia, o software livre está sendo crucial hoje em dia, principalmente na área de desenvolvimento de jogos.

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  2. Obrigada Amaury! É verdade. Mesmo sendo tão importante, o que pesa muitas vezes é a falta de informação e a resistência quanto à sua utilização.

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