domingo, 26 de março de 2017

Impressos e Educação: Jornal


Esta semana tivemos um seminário na faculdade sobre o tema dessa postagem. Fiquei impressionada como a história dos impressos é rica e quão pouco nos atentamos para ela. Começa lá em Roma com o uso de placas brancas em lugares públicos "Acta Diurna Populi Roma" no ano de 59 a.C, onde os eventos, guerras, sentenças eram anunciados. Na China, através de Bi Sheng em 1040 com a invenção da imprensa com blocos de madeira houve um salto relevante, mas o "cara" mesmo foi Gutenberg. Ao inventar a prensa de impressão com tipos móveis deu a possibilidade de acesso a muitas obras, a principal foi a bíblia em 42 linhas que iniciou a produção em massa de livros no ocidente. Como tudo o que envolve conhecimento também gera conflito, não foi diferente séculos atrás quando a igreja católica determinou que as publicações deveriam ser submetidas a ela. A Suécia foi o primeiro país a proteger a liberdade de imprensa em pleno século XVIII. Aqui no Brasil é criada a Impressão Régia com a vinda da família real para o nosso país, sendo que o primeiro jornal denominado Gazeta do Rio de Janeiro, não trazia notícias muito relevantes para a população já que só noticiava sobre a vida da família real portuguesa e o que era de acordo com os interesses da coroa. De lá para cá muita coisa mudou com o advento das novas tecnologias. Temos como exemplo o Jornal do Brasil nascido na primeira república e que ainda se mantém, mas desde 2010 apenas no digital. Há maior qualidade e notícias repassadas em tempo real nas diversas partes do nosso globo. O que não mudou ainda é a disputa pelo conhecimento e esclarecimento. Vivemos uma verdadeira maquiagem de notícias e manipulação latente. Hoje, diante de tantas possibilidades cabe a nós buscarmos os jornais mais imparciais possíveis e com criticidade mais ação buscarmos a melhoria do nosso Brasil. 




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